domingo, 28 de julho de 2013

Choco frrito!!


Choco frrito - by Roquete

Está um dia espectacular para um passeio! O Sol brilha, a temperatura é agradável e a estrada à nossa espera. Uns amigos falaram num almoço de choco frito, e aí vamos nós...

O primeiro encontro na estação de serviço de Aveiras, onde os 1ºs já lá estavam, café tomado e venham os seguintes. Isto parece um autocarro inglês daqueles de dois andares, cada paragem entra mais um ou dois… Mas assim é que tem mais piada. Caravana composta – comigo eram seis motas. Seguimos para Azeitão para umas tortas, que segundo comentaram estavam deliciosas…





















 Não sei se foi a torta que me caiu mal ou os aromas do José Maria, quando me preparava para seguir viagem, ele carrega no start e silêncio! Start outra vez… e silêncio preocupante!!! E semblantes mais preocupados!!! Toca a empurrar, uma descida e lá comecei a funcionar.
Como o objectivo era um choco frrito em Setúbal seguimos viagem pela Arrábida.











Até ao Portinho da Arrábida, que por sinal é lá em baixo, muito em baixo, preocupante, caso me falte o alento como nas tortas. 









Precavidamente, sou estacionada na descida para contar com uma ajuda da gravidade, com vista privilegiada para o Portinho. Aprecia-se a paisagem, fotos de ocasião, é tempo de abalar. A primeira tentativa down hill não resultou, e agora, uma vez em baixo… Ops!!

Oh! Vista maravilhosa! Oh! Subida inclinada!
Mas foi por aí que tiveram de me levar… e desce 2ª vez… e uma vez mais silêncio preocupante! Experimentou-se uns cabos de bateria, generosidade de um simpático precavido, procurando evitar de novo a subida.

Oh! Subida inclinada!! J
Mas tiveram de ir uma vez mais ao castigo, um pouco mais acima na subida, condutor e pendura montados, todos a empurrar ladeira abaixo, esforço supremo do Ribeiro, e foi desta!! E agora não a desligues, gritaram todos… não percebi L

Lá seguimos viagem com vista para a Serra e mar até Setúbal, para almoço. Por esta altura  já se tinha juntado a nós mais um ferro, a conversa fez-se, e surge a pergunta: “Viram os fusíveis?” Olhares de embaraço, silêncio pesaroso e ela exclama: “Querem ver que aquilo também tem fusíveis!”.
Aquilo? O meu nome é Róquete! E os meus fusíveis ainda são originários do magnânimo império.










Depois do almoço fui rodeada por uma série de entendidos na matéria, liderados por um tal Schmith, que me espreitou os fusíveis (que embaraço para uma lady) e confirmou que eram de óptima qualidade, mas parece que se ouviu um clique numa tal de relé, (querem ver que também tenho disso – que afronta – parece que não estava no seu devido lugar).
Sem evidência de terem descortinado qualquer avaria, à que tentar o Start outra vez e… lá comecei a trabalhar a 3 cilindros. Ah!... Que som maravilhoso, qual canto gregoriano, que sinfonia abençoada, especialmente porque não foi necessário empurrar novamente.





        Um avistamento Star...


O mar está chão.



Rolamos estrada fora, segui a trabalhar como nunca, dizia ele, mas eu cá acho que foi o ar do mar que me fez bem, não foi aquela tal relé.

O próximo objectivo, pois claro um lanche, no Terminal do amigo Carlos (em Sta. Apolónia) – de recomendar.
Houve de uma paragem a meio (não sei onde) para retempero de forças… Fica tudo bem quando acaba menos mal!

A ponte é a passagem para a outra margem e para o Terminal do amigo Carlos…










Á espera deles estavam uns caracóis, uns tremoços, orelha e pica-pau, regado com um líquido amarelo que deve ser gasóleo – não sei, eu cá só funciono a gasolina!

!








Umas fotos para a despedida, um registo para a posteridade. Beijinhos e abraços, cada um para seu destino. Eu lá segui, ditosa para casa!








Estou muito melhor! Agradeço sentidamente a todos os que se preocuparam e que tão afincadamente se esforçaram e empurraram no sentido do meu bem estar!




Chegamos a casa… boa noite e até à próxima!