Viravolta a Oeste - by Roquete
Hoje foi dia
de alvorada!
Todos os
dias são dias de levantar cedo. Mas há dias e dias! E há dias que são mais que
outros. E hoje foi dia de alvorada! E isto quer dizer que vamos a algum lado…
Assim está melhor! Estava a ficar um pouco desesperada aqui na garagem…
-Eh pá,
temos a mota na reserva! Afirma ele… Onde é que está a admiração, eu já lhe
tinha dito isso quando chegamos a casa da ultima vez – homens, nunca ouvem o
que se lhe diz. Agora, ou vão atestar-me e chegamos tarde, ou chegamos mais ou
menos a horas e depois vão atestar… Optaram pela 2ª hipótese e o café há-de
ficar para depois.
A Strom já
estava no ponto de encontro. Fomos até à próxima bomba, e o padeiro Ricardo
disse a palavra chave: Vamos até às Salinas de Rio Maior e tomamos lá café, que
acham? A melhor decisão do dia, sem dúvida. Quando lá chegaram descobriram que
na véspera tinha havido festa até às tantas e que estavam todos ainda a
recuperar… depois de muito procurar, lá descobriram uma porta aberta com
máquina de café já a funcionar e tudo…
Ainda vestígios da festa...
Café tomado,
seguimos na direcção de Alcobertas, na Teira viramos para Alcanede, Abrã,
Monsanto, Alcanena, em estradas com umas belas curvas, assim que nem eu!!...
Torres Novas, por outras estradas sempre em boas curvas, até Ourém e ao seu
castelo altaneiro, e bem lá no alto.
O fotografo fotografado...
Logo ali
está a Fonte dos Cavalos… Foi uma manhã para arredondar pneu (o possível para
as minhas generosas medidas)!
Um vislumbre da ainda existente estrada romana...
Pelo
avançado da hora o estomago – deles - começava a pedir almoço. “Fazemos assim,
vamos daqui para Leiria e havemos de encontrar um restaurante pelo caminho”. Sugestão
aceite, rota no GPS, arrancamos e… Não, não e não!!!
Já referi
diversas vezes que esta lady não se aventura por caminhos desses, tortuosos,
empoeirados, esburacados e de qualidade duvidosa!!! Com tanto alcatrão por aí,
decerto haverá um percurso alternativo decente. Volta para trás (o que custam
estas manobras). Nova rota traçada, de novo a rodar…e não é que foram embicados
para outro caminho igual?! Vocês não me entenderam, eu já disse que esses
caminhos não são dignos do meu real pneu. Deixem lá o GPS e sigam as placas!
Finalmente,
estrada para Leiria. Descobrimos o restaurante Marujo e paramos para almoço.
Estava cheio, mas lá lhes arranjaram uma mesa com vista para nós as duas!
Repararam no detalhe da pintura do capacete... a fazer "pandam" com a Strom...
Agora,
alguém me explique porquê um marujo numa região interna do país onde os pratos
serviços eram maioritariamente carne… Só se tem algo a ver com um lugarejo chamado
Quinta da Sardinha????!!!! Vá lá, segundo ouvi dizer o almoço até estava
óptimo!
Seguimos
directos à Marinha Grande, S. Pedro de Moel, a ver o mar até à Nazaré, onde
paramos. Ficamos a confraternizar com umas locais e outras estrangeiras que por
ali também estavam e eles foram dar uma volta e hidratar.
Devido ao
avançado da hora, que ao contrário de nós nunca se detêm, resolveram apontar
o regresso pela A8. Nós viramos para Rio Maior, IC2, casa. A Strom rumou à
Ericeira.
No ar ficou
a ideia de uma voltinha para breve. Por hoje, vou descansar...
Boa noite, e
até à próxima!