terça-feira, 5 de março de 2013

Bifanas em Montemor-o-Novo



Bifanas em Montemor-o-Novo - by Roquete

Hello,

O Sol lá fora está espectacular! Ele abriu a porta da garagem e pergunta-me:
- Olha lá, e que tal irmos comer uma bifana a Montemor?

Não é que a bifana a mim me diga algo de especial, eu sou mais 95 octanas! (Mas tem de ser
octanas gourmet. Porque se for daquela mais banal, aquilo cai-me mal nos injectores, fico com
a centralina toda engasgada, passo um dia horroroso!!! Vocês sabem lá…). 
Mas adiante, não estou aqui para me queixar.

O destino é o que menos me importa. O que realmente conta é o que fica entre a partida e
a chegada. Se é para ir, vamos!
E quando vamos assim os três, sem nada especial combinado com ninguém, temos um modo
particular de rolar, vamos seguindo a estrada conforme o que ela nos vai sugerindo, o que
normalmente acaba por ser o caminho mais longo entre dois pontos. Eles até falham as
entradas e vão dar a volta dentro das povoações, só para poderem voltar para trás e
retomar o caminho… Esta é a expressão que eu mais oiço:
- Olha, era por ali!

Enfim, atestamos ali pela Azambuja (gasolina de marca!!! que eu cá não vou em frescuras...),
seguimos por Vila Franca, apanhamos a EN10 por Porto Alto, Infantado, Pegões. Paramos
algures em nenhures para umas fotos. Agora uma fofoca, que ninguém nos ouve: aproveitem
bem estas fotos porque devem ser as únicas que vêem. A máquina fotográfica só tem duas
hipóteses: ou fica em casa ou vai mas não sai das malas. Desta vez, foi e saiu das malas –
o que estará para acontecer?
Enquanto eles tiravam umas fotos, os camionistas apitavam ao ver-me parada na berma da
estrada. Ai, que até se me estremecia os retrovisores!



A estrada, fogo na peça...


Mais estrada... à moda do Alentejo!!!

Não estão mal de todo, gosto destas que dão uma ideia das estradas que eu mais gosto:
loonngas!
E finalmente, umas fotos para nos conhecerem aos três: eu, ele e a outra!


Eu e ele


Eu e..., vocês sabem!

Daqui seguimos viagem (raramente paramos – só para abastecer e café, porque até para
almoçar são parcos). Mudamos para a EN4, passamos por Vendas Novas (aqui também há
bifanas, mas Montemor é mais longe) e chegamos a Montemor-o-Novo. Para variar, falharam
o ponto de viragem e lá tivemos de fazer uma manobra de recurso. Por acaso até estava lá
um senhor da autoridade que fechou os olhos ao facto de também lá estar aquele sinal
vermelho com um traço branco no meio! Foi só para inverter a marcha...
Passamos por umas Barbies, que também foram comer umas bifanas. Lá me estacionaram
na rua ao lado, ao pé do Tribunal. Estava-se bem ao Sol.
Os Kens das Barbies que estavam cá fora, cumprimentaram quando passámos por eles. No
entanto, no snack-bar, meteram o nariz no Iphone e na bifana, e nem “adeus e boa viagem”.

Enfim, as bifanas continuam boas e ele e a outra não demoraram muito a comê-las. Vamos 
continuar a viagem, que o caminho faz-se andando!
Voltamos pela EN114 a estrada que passa pelo Lavre. Antes do Lavre, encontramos este
condomínio fechado de luxo, e que luxo!!!





















Expandir esta imagem 



Um apartamento aqui, não é para todos!!!...




Agora, para casa.

Continuamos por Coruche – Raposa – Convento da Serra – Almeirim – Santarém.
Se queriam mais fotos, esqueçam, que eles não param. A outra tem que começar a tirar
fotos em andamento.

Finalmente Cartaxo e casa. O vizinho esteve a trabalhar o campo, no ar ficou um cheiro
forte a terra que invade os pulmões e as emoções! Não podíamos ter melhor recepção
 de boas vindas! 

Foram mais ou menos 250km, nada de especial por uma bifana. Até à próxima!!